segunda-feira, janeiro 20





Este ano promete!


O ano de 2014 com certeza será atípico para as organizações e os profissionais, que estão à frente de vários projetos institucionais e comerciais. Desde a década de 50, o Brasil não sedia um evento mundial de grande porte como a Copa do Mundo. Para completar, em março, temos o carnaval – conhecido no exterior como a festa favorita dos brasileiros – e, em outubro, as eleições. Este ano promete!
Em meio a tantas festividades, que mudanças serão acarretadas para a rotina do Relações Públicas? Como utilizar a oportunidade de consolidar marcas e produtos mundialmente, aproveitando a visibilidade do Brasil diante do mundo?
Com a chance de movimentar bilhões diante destes eventos promissores, as estratégias e metas empresariais traçadas precisam ser aceitas pelos consumidores para serem eficientes. De acordo com uma matéria publicada no mês de dezembro de 2013 na Revista Época, “será preciso ganhar posicionamento sem aumentar muito os investimentos. Em outras palavras, as companhias precisarão dar um tiro certeiro em vez de atirar para todos os lados e aguardar o retorno”.
Para atingir os mais variados públicos e descobrir novos nichos mercadológicos, qual deve ser o perfil dos profissionais que estão no comando das áreas de comunicação e marketing das instituições? E mais, qual a função do Relações Públicas nesses campos de atuação? Temos que estar atentos a todos os detalhes. Vale a pena refletirmos sobre o assunto.




Muitas vezes o que já sabemos pode ser o que acabamos deixando de lado na hora de tomar uma decisão. Vivemos um tempo em que todos têm acesso à informação, todos podem criar e disseminar notícias; mas não podemos esquecer que a capacidade de agregar valor está no que fazer com essa comunicação. Temos consciência de que é requisito básico para o RP, por exemplo, saber gerir a verba de uma campanha, ter um desempenho satisfatório nas mídias digitais e, inserir os conceitos da marca nos seus materiais impressos e na comunicação visual. Tudo pode mudar muito rapidamente, entretanto devemos ter “os pés no chão” e avaliar todos os possíveis cenários, para sermos assertivos e demonstrar o propósito da profissão, que é trabalhar a comunicação dirigida através da informação estratégica, que será mensurada e avaliada posteriormente.
O conceito das Relações Públicas engloba ainda o desenvolvimento de relações estratégicas fiéis aos principais públicos de interesse de uma organização. É preciso entender de tudo um pouco para saber lidar com fornecedores, funcionários, stakeholders, imprensa e a comunidade. Cada um destes perfis pode usar a informação de uma maneira distinta – seja sobre a empresa ou um produto/serviço que ela ofereça. No entanto o resultado deve ser comum: o cumprimento do objetivo proposto de maneira e o consequente retorno positivo para a instituição, seja o lucro, a promoção da imagem institucional ou a positivação da marca. Aí consiste o desafio da comunicação e do marketing.
O posicionamento correto de uma marca exige diversas habilidades que fazem parte das Relações Públicas, como a administração, o marketing de relacionamento, criatividade, pulso firme, planejamento, bons relacionamentos, dinamicidade, contemporaneidade, conhecimentos sobre eventos e cerimonial, liderança e visão comercial. Tais características também são essenciais para as equipes de comunicação e marketing.
Tantos eventos vêm para nosso país em um momento ideal para solidificarmos a carreira do RP e ganharmos mais destaque no mercado de trabalho. Chegou a hora de agarrarmos as oportunidades e fazer o uso correto das informações, pois o restante está a nosso favor. O ano de 2014 é o ano das Relações Públicas.
 

quinta-feira, janeiro 9

Alguns colegas me perguntam sobre vagas para RP e sempre busco dar a mesma resposta, então resolvi criar um post específico com minhas sugestões e buscar orientações de outros profissionais que trabalham na área. 


Antes de mais nada devemos ter a percepção de que o mercado goiano ainda não é um mar de rosas para os profissionais de comunicação em geral, mas esse cenário vem mudando drasticamente nos últimos anos. A revolução digital tem exigido com que as empresas se posicionem estrategicamente no mercado. Os clientes agora são mais exigentes, buscam informações na web e esboçam criticas em seus perfis, blogs, fóruns, grupos e comunidades digitais.

É com esse cenário em mente que o profissional de Relações Públicas deve buscar seu espaço no mercado. Dificilmente iremos encontrar uma vaga para RP que siga a risca as nossas reais competências, mas podemos usá-la como um laboratório de experiências no qual você poderá mostrar muito mais do que seu chefe exigia na contratação.

Pera aí! Então, Guilherme, você tá me falando pra aceitar qualquer emprego? 
Não. Minha sugestão é que se escolha cargos que tenham uma abertura, mesmo que mínima, para exercer algumas ações de RP. Mas cuidado, tem muitos profissionais no mercado que se aproveitam de nosso trabalho para se promover. Caso veja que está sendo lesado, não se preocupe com esse emprego, há muitas empresas que buscam um profissional com suas competências, eles só não sabem disso.

Não encontrei nenhuma vaga, o que fazer?
Faça um currículo que seja a sua cara. Sabe aqueles projetos acadêmicos que você sempre achou um saco fazer? Agora ele vai ter serventia. Crie um documento com todos os trabalhos que você fez ao longo da sua carreira, seja na faculdade, seja em estágio, mostre o que você tem para oferecer. Se possível, faça um portfólio com esses trabalhos e mostre os resultados que ajudou a alcançar. O mercado exige resultados, não bons discursos de "eu posso fazer isso". 

Por fim. Não se intimide. Muitos querem buscar emprego da poltrona do computador, isso não vale. Observe que todos os locais que você frequenta pode ser um emprego em potencial, veja os detalhes e como pode contribuir para melhorar a comunicação do local. Se mostrar interessado e capaz de ajudar é sempre bem visto pelos chefes.

Bônus: Não chegue pedindo de cara 3 mil como salário. Seja humilde, faça um acordo. Aceite receber menos inicialmente, proponha um período teste para que você conheça a empresa e para que ela te conheça. Ganhe confiança e mostre serviço. Dentro de alguns meses, sente novamente com seu chefe e apresente os resultados em um powerpoint, com gráficos e faça uma cópia impressa. Esse é um diferencial que vai agradar.

sexta-feira, janeiro 3

     

É interessante contar com a pesquisa do Google para achar com facilidade artigos, comentários e livros sobre os mais diversos temas. Virou hábito de todos fazer esse tipo de ação para qualquer que seja a dúvida. Conseguimos dinamizar e economizar um tempo absurdo fazendo bom uso da ferramenta. Mas senti necessidade de algo referente às assessorias, principalmente a política. Você sabe como e o que faz um assessor político?

A Wikipédia denomina assessoria de comunicação como: 
"uma atividade de Comunicação Social que estabelece uma ligação entre uma entidade (indivíduo ou instituição) e o público (a sociedade exposta à mídia). Em outras palavras, Assessoria de Comunicação é administração de informação.
As atividades de Assessoria de Comunicação Social são geralmente subdivididas em três:
  • 1. Assessoria de Imprensa
  • 2. Publicidade & Propaganda
  • 3. Relações Públicas
Os potenciais clientes das Assessorias de Comunicação podem ser empresas privadas, estatais, autarquiasgovernospartidossindicatosclubesONGs, ou indivíduos, entre outros.
Há ainda outras atividades relacionadas a Assessoria de Comunicação que, no entanto, não devem ser confundidas por terem outras especificidades: MarketingEndomarketingWebmarketingMarketing de Permissão,Comunicação InternaComunicação EmpresarialJornalismo EmpresarialPesquisa de MercadoAuditoria de Imagem, Marketing cultural, político, educacional, esportivo, rural, de responsabilidade social e Lobby."
Mas não consegui me situar no campo da política. Vamos pensar juntos. 
Se a assessoria é uma forma de administrar (não só administrar, mas também distribuir e qualificar) a informação. Seja de órgão público ou privado, essas informações são estudadas, trabalhadas e decodificadas para seu destino final.
     
Um político precisa sempre ficar a par de tudo que acontece, mas sua agenda quase sempre está lotada, principalmente em campanhas eleitorais. Devido a essa falta de tempo que existe o assessor político, uma pessoa ou equipe que ajuda o político a inteirar sobre todas as informações que lhe são pertinentes. Todas as ameaças, oportunidades e toda aquela análise swot feita para empresas. Imagine seu cliente como uma empresa, use as mesmas ferramentas, mas com uma visão holística para o campo político.

Como pensar uma campanha política? É basicamente pensar em montar uma empresa por poucos meses e fazer isso evitando cometer o menor dos erros. Para isso é importantíssimo saber um pouco de todas as áreas e fundamentalmente, política e analisar as informações, repassando a seu cliente de forma rápida.

quarta-feira, julho 31


 

     No ano de 2014 as Relações Públicas completarão 100 anos no Brasil. Nesse período muitas coisas mudaram na comunicação, a maneira como ouvimos música: da vitrola, rádio, discos, walkmans, mp3 ao iPod; a maneira como consumimos entretenimento: da televisão tubo em preto e branco, a televisão à cores, Lcd, plasma, smart TV; a forma como lemos os livros: dos impressos, online e leitores digitais; Entre tantas outras evoluções midiáticas.
          A comunicação das organizações, dos profissionais e os relacionamentos acompanharam tais mudanças, principalmente nas últimas duas décadas com a presença cada vez mais importante e maciça da rede mundial de computadores conectados. E o que muda para as Relações Públicas nesse novo cenário?
       Destaco aqui três pontos de vista relacionados às Relações Públicas que considero indispensável: a atuação do profissional no ambiente digital e o uso dos canais; a presença dos públicos no ambiente digital e usuários dos canais; e o ambiente digital e os canais para a valorização da profissão.

relações_públicas_midias_sociais_conbragemsA atuação do profissional no ambiente digital e o uso dos canais

   Uma rápida leitura do ambiente digital: múltiplas mídias (texto, imagem, vídeo, música), vários canais (site, blog, redes sociais, fóruns, comunidades de conteúdo), possibilidades de audiência (nicho e segmentação), a conexão mundial (diversas culturas, informações em tempo real independente de distância, etc.), a contraposição com a mídia de massa (os usuários são também produtores de conteúdo), a junção com a mídia de massa (o fenômeno da segunda tela).
       E uma dezena de outras possibilidades cabíveis no ambiente digital, ambiente esse que, por maior que seja a tecnologia envolvida, trata-se de pessoas (públicos), relacionamentos e expectativas. Relacionamento pessoa-pessoa, pessoa-organizações, organizações-pessoa, organizações-organizações. E expectativas de obter informações, entretenimento, novidades, serviços, produtos, atendimento e assim por adiante.
       Sabemos qual é a atuação do relações-públicas, mas cabe uma definição mais técnica, na Classificação Brasileira de Ocupações as Relações Públicas estão alocadas na família 1423 – Gerentes de comercialização, marketing e comunicação. Algumas das atividades dessa família são:
  • Estabelecer políticas e procedimentos de comunicação;
  • Estabelecer metas e indicadores de desempenho;
  • Detectar expectativas e necessidades;
  • Pesquisar comportamentos, opiniões e hábitos;
  • Analisar contexto;
  • Elaborar recomendações de ações e soluções;
  • Relacionar-se com a mídia, órgãos governamentais, entidades de classe e associações;
  • Realizar eventos (feiras, convenções, congressos, seminários);
  • Mediar conflitos;
  • Encaminhar solicitações aos responsáveis;
  • Estabelecer diálogo;
  • Acompanhar atuação da concorrência;
  • Monitorar relacionamento com clientes internos e externos;
  • Acompanhar questões públicas (leis, decretos, opinião pública);
  • Gerir nível de satisfação do cliente;
  • Dar suporte na elaboração do plano estratégico da organização;
  • Elaborar relatórios;
  • Redigir comunicados, requisitos, normas e procedimentos.
Algumas competências:
  • Liderar pessoas;
  • Demonstrar capacidade de negociação;
  • Tomar decisões;
  • Demonstrar capacidade de abstração;
  • Trabalhar em equipe;
  • Demonstrar capacidade de raciocínio analítico;
  • Demonstrar capacidade de síntese;
  • Demonstrar capacidade de relacionamento interpessoal;
  • Demonstrar flexibilidade;
  • Agir com empatia;
  • Demonstrar capacidade de organização;
  • Demonstrar habilidades comunicativas;
  • Demonstrar criatividade;
  • Saber ouvir;
  • Demonstrar visão sistêmica;
        Analisando as últimas 15 vagas para Analista, Coordenador e Gerente de Mídias Sociais anunciadas no site Trampos.co, referência em oportunidades relacionadas  ao ambiente digital, temos como principais competências e atividades:
  • Relacionamento com consumidores, clientes e influenciadores;
  • Planejamento, produção e edição de conteúdo para mídias sociais;
  • Gerenciamento de comunidades;
  • Gerenciamento de equipes;
  • Produção de relatórios de desempenho;
  • Alinhamento de expectativas;
  • Gestão de deadlines;
  • Conhecer e utilizar plataformas de relacionamento online;
  • Conhecer ferramentas de analise e monitoramento;
  • Conhecer os serviços digitais (SEM, SEO, e-mail marketing, mídia, Ads);
        Em relação à atuação do profissional e as mídias sociais o que muda é apenas o ambiente, levando em consideração que as competências já são estimuladas na academia e aperfeiçoadas com a atuação cotidiana.  As competências desenvolvidas vão de encontro às competências exigidas na gestão das novas mídias, planejamento, relacionamento e são atividades já conhecidas da categoria.
        Mas vale enfatizar que no ambiente digital o que muda consideravelmente é a intensidade e velocidade de interação, viralização e repercussão. Cada minuto pode ser diferente, pode estourar uma crise ou surgir uma oportunidade única de comunicação. Além desses aspectos o conteúdo é a “menina dos olhos” nas mídias sociais, com o planejamento a médio/longo prazo adequado ao público da marca é possível estabelecer um relacionamento contínuo.
         Para isso é importante conhecer os canais, suas vantagens e desvantagens, seu potencial e utilidade. Site, blog, canal no Youtube, página no Facebook ou Google Plus, perfil no Twitter, LinkedIn, no Instagram, no Pinterest, no Skoob, no Filmow, etc. São várias opções de mídias sociais, mas antes é necessário saber se é válido ter todas ou algumas, onde está seu público, quem vai gerir os canais, com que frequência.
         Uma ação de social media pode ser um exemplo louvável ou pode ser um grande fiasco, o que diferencia esses dois pontos é o preparo do profissional responsável pelo desenvolvimento das atividades e sua equipe.

relações_públicas_midias_sociais_conbragemsPúblicos no ambiente digital e usuários dos canais
       Quais são as solicitações rotineiras do consumidor?  Informações e dúvidas sobre o produto ou serviço antes da compra, solicitações durante o atendimento e em determinadas ocasiões, reclamação. No ambiente digital essas solicitações também existem, mas o que muda,como já citado acima, é a velocidade – um conteúdo pode ser replicado milhares de vezes em poucos minutos, o alcance – esse conteúdo pode ir muito além dos limites geográficos e memória – tudo será catalogado pelo Google ou até mesmo um print pode fazer memória do ocorrido.
       Segundo pesquisa realizada e divulgada pelo IBOPE Media em janeiro de 2013, o Brasil possui 53,5 milhões de usuários ativos de internet, desses 46 milhões (86%) estão nas redes sociais ou em comunidades como blogs, microblogs e fóruns. É pouco se pensarmos no total de habitantes do país, mas a tendência é de crescimento desses números a cada ano. E são para essas 46 milhões de pessoas que a comunicação deve ser elaborada.
    Além da rotina de gestão da comunicação no ambiente digital é preciso atentar-se para crises e conversas/relacionamento. É preciso planejar para poder improvisar. E improvisar significa lidar com ocasiões como estas:
Dicico e o Dia de fúria: O educador Rodrigo Ciríaco fez uma compra de R$4 mil na loja. Não recebeu os produtos. O atendimento foi negligente com seu pedido de entrega. Rodrigo decidiu comprar na concorrência e exigiu reembolso, o que não ocorreu. Num dia de fúria, Rodrigo foi à loja da Dicico e quebrou tudo o que pode e ao mesmo tempo gravou tudo e upou no Youtube. O vídeo, que foi postado no dia 26 de junho, já tem mais um milhão de visualizações e ainda está no ar. A ação da Dicico foi publicar uma nota contando sua versão do caso e informando que solicitou a retirada do vídeo. Você, relações-públicas, ia apenas publicar uma nota nesse caso?
Ecolave e Lívia Leitão: A Lívia perguntou na página da empresa quanto custava para lavar 8 edredons, a empresa respondeu e um amigo de Lívia comentou (brincando) no tópico que cobraria menos. A Ecolave tomou as dores e ofendeu o moço que fez o comentário e o pior, fez trocadilhos ofensivos com o sobrenome da moça, “Leitão”. Na época, em 2011, esse tópico virou febre em questão de minutos e a Ecolave, em vez de se desculpar, continuou com as ofensas. Provavelmente não era um profissional cuidando daquela conta, e a atitude não foi sensata.
PontoFrio e o Pin: O PontoFrio é figurinha carimbada quando o assunto é bom exemplo de gestão de mídias sociais, e não é para menos. A interação, as sacadas, as hashtags, o atendimento e a rapidez do perfil da empresa são incríveis. Um dos diferenciais do Pontofrio é a personagem criada para dialogar com o público, o Pin <3, e o tom de voz adotado, sempre com muito bom humor e empatia. Segundo o Coordenador de Marketing da Nova Pontocom, Guilherme Perez, em 2012 foram 20 milhões de faturamento com ações em mídias sociais, eis um ótimo exemplo de ROI em social media.
Prefeitura de Curitiba: Um perfil governamental é um desafio bem mais delicado que uma empresa ou personalidade, visto pelo lado burocrático de encontrar respostas ou pelo alto nível de críticas. Mas a Prefeitura de Curitiba tem feito um trabalho sensacional nas mídias sociais. Estimula a interação, o engajamento e tudo com humor inimaginável para um perfil governamental.
Observando o caso da Dicico, especificamente, é possível notar que a falha na comunicação ocorreu em outros setores, no atendimento offline, logística, financeiro, etc. e a crise estourou nas mídias sociais, pois foi o espaço encontrado pelo consumidor para ser ouvido. Desse ponto de vista, vale lembrar que é imprescindível o alinhamento da comunicação integrada, não adianta o digital fazer um trabalho exemplar enquanto o atendimento no balcão for terrível, e vice versa.
relações_públicas_midias_sociais_conbragems_versatilrpO ambiente digital e os canais para a valorização da profissão
     Quantos blogs sobre Relações Públicas você conhece? Quantos profissionais estão nos grupos no Facebook, LinkedIn ou outros fóruns com essa temática? Todos esses canais são importantes para a valorização da profissão, para diálogos, troca de experiências e divulgação.
     A experiência dos quatro anos do Versátil RP foi e é muito determinante, pois nos mantém próximos da profissão, estudando, pesquisando, escrevendo e conversando com profissionais de longa caminhada. Alias, esse talvez seja o principal beneficio do blog, o contato com mentores e ótimos exemplos da categoria. Quando iniciamos, em 2009, éramos todos estudantes e foi um grande diferencial ter visões além daquela obtida em sala de aula.
     No Conbragems, por exemplo, temos profissionais dos quatro cantos do país compartilhando suas experiências e pelo menos 80% deles já tinham algum tipo de relacionamento online, através de blogs e redes sociais. Se o network é a “carta na manga” do relações-públicas, o ambiente digital é um ótimo case de sucesso.
       Temos exemplos boníssimos da valorização do profissional para o próprio RP e estudantes, talvez o passo adiante seja transmitir a essência das Relações Públicas para o mercado, nós já sabemos quem somos e o que fazemos, o recrutador talvez não saiba tão bem.
       Uma das funções do relações-públicas é traduzir dialetos da maneira mais simples possível, por exemplo, fazer com que termos do Direito e Medicina sejam entendidos por leigos. Será que essa é a hora de sermos tradutores dos nossos próprios dialetos?

Fonte: Taís Oliveira - Blog Versátil RP
Referências.
Links:
Livros:
  • Mídias Sociais e agora? – Carol Terra
  • Cartas a um jovem relações-públicas – Lala Aranha
  • A cultura digital – Rogério da Costa
  • A sociedade em rede – Manuel Castells
  • Relações Públicas Digitais - Organizado por Marcello Chamusca e Márcia Carvalho