quinta-feira, abril 9


Uma das práticas mais controversas na prática de assessoria de imprensa é o follow up. Aquela lista interminável de veículos para ligar deixa o assessor se sentindo um verdadeiro operador de telemarketing. E o pior, a receptividade dos que recebem os telefonemas é igual ao até pior que a dos consumidores já acostumados com os gerundismos das centrais telefônicas.

Não dúvido que, se fosse possível, a nova lei do telemarketing (que dá direito ao consumidor de cadastrar seus números de telefone numa lista que proíbe essas ligações) seria amplamente adotada pelas redações.

Mas afinal, o follow up é bom ou ruim? Como já estive dos dois lados do balcão (na assessoria e na redação) consigo enxergar as duas faces dessa moeda e posso concluir que muitas vezes ele funciona como um remédio amargo tanto para assessores quanto repórteres e editores, porém, necessário.

O assessor precisa diferenciar suas pautas dos milhões de releases que chegam às redações todos os dias por e-mail. E nada melhor que um contato mais próximo, por telefone, para fazer isso. O jornalista pode até estar mega ocupado, mas muitas vezes, são essas ligações que o salvam com uma bela sugestão de reportagem.

Contudo, para minimizar os desconfortos entre ambos, acho que nada melhor que o bom senso. Evitar ligar nos horários de fechamento, oferecer pautas que sejam pertinentes ao perfil do veículo, manter a educação acima de qualquer circunstância e outras regrinhas básicas de etiqueta contribuem e muito para a manutenção de um relacionamento saudável e o melhor, produtivo para ambos.

Texto retirado de: InformaBlog

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