sábado, abril 18

Pessoas sem calça em pleno Metrô de São Paulo no horário de pico. Essa foi a cena vista por muitos passageiros que circulavam pela linha Verde ontem por volta das 19h. Mais de 400 pessoas aderiram ao No Pants Day, um evento totalmente combinado pela internet.

Para minha surpresa, hoje descobri que uma amiga minha era uma das líderes do evento. Aproveitei para fazer algumas perguntinhas e resolvi pesquisar um pouco sobre os flash mobs, essas "mobilizações relâmpagos". (Ela está convidada a postar comentários e interagir com os leitores do InformaBlog)

O primeiro flash mob aconteceu em 2003, em Nova York. Na ocasião, cerca de 200 pessoas combinaram via internet e mensagens de celular de se encontrarem na sessão de tapetes de uma determinada loja em busca de um "carpete do amor". No Brasil, o primeiro flash mob reuniu mais de 50 pessoas no cruzamento da Rua Augusta com a Av. Paulista atravessando a rua descalços e batendo os sapatos no chão com as mãos.

O fenômeno é alvo de estudos como modelo de publicidade. Isso mesmo, empresas privadas que patrocinam esse tipo de iniciativa para promoverem sua marca. Já teve até guerra de travesseiros patrocinada por fabricantes do produto. E com a internet, os flash mobs têm cada vez mais chances de dar certo. É algo para nós, profissionais de comunicação empresarial, pensarmos. Quem sabe não estamos diante de mais uma ferramenta de comunicação.

PS: Só para esclarecer, o No Pants não tinha nenhum objetivo de protesto ou menos ainda de promover pornografia. Os participantes usaram roupas íntimas muito bem comportadas, como cuecas samba calção e calcinhas de algodão com estampas de bichinhos. O objetivo era apenas fazer as pessoas rirem no Metrô. Ou seja, quebrar o gelo da volta para a casa de uma quinta-feira. O duro é que ontem foi o dia mais frio do ano... 

por Marília Cardoso

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