sábado, outubro 3

Com a velocidade do online os consumidores adquiriram novos hábitos em pouco tempo. As marcas seguiram a tendência. Aproveitaram a rapidez de comunicação e de actuação, os conteúdos espontaneamente gerados pelos consumidores e as experiências interactivas criadas pelo marketing e pela publicidade digital.
Mas, se a publicidade online pode correr o mundo em minutos, a publicidade negativa pode destruir uma marca em minutos. Há que saber como evitar acidentes.

O marketing digital promove e protege as marcas contra as armadilhas da má exposição online ao gerir a informação presente nos múltiplos canais ligados em rede.
Mais activos nas redes sociais, os consumidores escrevem tudo quanto “lhes vai na alma” e as marcas não estão preparadas para “digerirem” crises online.
Por isso e, para as proteger, à imagem do filtro solar, os serviços de RP 2.0 oferecem às marcas um elevado índice de protecção contra potenciais efeitos nefastos da exposição negativa online. Tal como os tradicionais serviços de RP, as RP 2.0 oferecem online instrumentos de promoção, divulgação e protecção das imagens de marca.
RP 2.0. começa a ser uma disciplina indispensável para qualquer marca e por essa razão, aqui deixo alguns exemplos de redes sociais onde as marcas deverão estar presentes, mas também às quais se deve permanecer atento para se captar o que nelas é “dito”:

- Wikipedia : é imperativo estar presente! Não estar é quase como não existir.
Um estudo recente aponta a Wikipedia como a mais credível fonte de conhecimento, mais do que a própria enciclopédia britânica. Porquê estar na wikipedia? É um espaço de referência! Demonstra espírito de colaboração Web 2.0 e de abertura por parte das marcas, e, por norma, aparece na primeira página nas pesquisas do Google.

- Blog : Muitas marcas receiam ter um blog! Mesmo com a moderação de comentários, um blog “institucional” pode provocar insegurança a quem tem de gerir a sua comunicação. Mas mais vale uma comunicação endereçada e com a possibilidade de ser seguida do que a disseminação de "reclamações", numa infinidade de locais onde todos podem escrever com uma longevidade ad eternum.
Dispor de um blog é uma mais-valia, pelas seguintes razões:
- angariação de comentários positivos e feedbacks úteis.
- espaço de contra-argumentação da empresa face a possíveis críticas negativas, convertida num statement online para quem possa ter estado exposto à mesma visão negativa.
- demonstração de um espírito inovador por parte da empresa\marca.
- é sempre preferível reunir as críticas num sitio onde a empresa possa responder, do que tê-las dispersas por milhões de blogs, onde é impossível dar resposta de forma séria e credível.

- Youtube : Já ninguém tem dúvidas sobre o seu potencial. As marcas podem utilizar o Youtube enquanto repertório de vídeos, sejam eles publicidade, eventos, notícias, iniciativas de colaboradores...
É um património, de cada empresa, que deve estar online e acessível a todos. Potência que a empresa, marca ou produto possa chegar a um público mais vasto e permite visualizar publicidade com décadas e recordar a publicidade da “nossa infância" sem qualquer custo.

- Del.icio.us : Permite catalogar os nossos favoritos online e partilhá-los com outros. É excelente para criar um clipping da marca/empresa. É simples, gratuito, organizado, oferece boas funcionalidades e está ao dispor de qualquer um. Representa igualmente uma boa estratégia para posicionar conteúdos nos motores de busca.

- Flickr : Como o Youtube está para o vídeo, o Flickr está para a fotografia. Permite criar um portfólio online com as imagens da marca\empresa. Desde a publicidade gráfica, imagens de produtos, fotografias das actividades sociais dos funcionários, tudo online, ao dispor de qualquer um: consumidores, clientes, curiosos e amantes da fotografia.

- Feeds (RSS): e paciência para as newsletters? Saturam os emails, já carregados com tanto "lixo". Os feeds são a forma mais eficaz e não intrusiva de fazer chegar a informação aos consumidores. Mais do que uma alternativa à newsletter, os feeds constituem o canal privilegiado de comunicação.

- Twitter : Funciona online como um chat ou como as sms. Em 140 caracteres permite comunicar novidades e links. É simples e rápido na leitura e na escrita, e pode manter as marcas em constante contacto com os consumidores.

Estes são apenas alguns exemplos de ferramentas da Web 2.0. e das formas como podem ser utilizadas pelas marcas para comunicarem e se posicionarem online, nunca esquecendo as mais-valias das RP 2.0 num mundo de rápida dispersão da comunicação.

Ricardo Teixeira
Twitter: http://twitter.com/RTeixeira

O blog do Marketing e Comunicação Digital em Português
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